Sob a pressão de hospitais e prefeitos , Artur Lira atual presidente câmara indicado por Bolsonaro bloqueou o piso salarial nacional para profissionais da enfermagem aprovado no dia 24.
O Senado terá dificuldade em votar a o piso de base salarial nacional para os profissionais de enfermagem neste ano. Arthur Lira (PP-AL), disse ao representante da Frente de Enfermagem do parlamento que não pretendia orientar a proposta no plenário, mas sim utilizá-la para a análise da comissão temática.
Se Lira não mudar de ideia, só em 2022 os legisladores discutirão o texto desde o início. A decisão foi vista pelos representantes ligados a esta categoria como uma forma de frear o projeto, que enfrenta forte resistência de prefeitos e representantes de hospitais, que alegam não ter recursos para custear hospitais privados e o novo valor das Santas Casas de Misericórdia. Os prefeitos afirmaram que a medida terá impacto de R $ 9 bilhões no cofre municipal.
Os partidos do grupo político de Artur Lira estão se recusando a assinar o requerimento para o texto ser apreciado em caráter de urgência no plenário. A versão que foi aprovada pelos senadores prevê um piso salarial da enfermagem de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem, R$ 2.375 para auxiliares e parteiras.
“Esta semana será decisiva. Estamos discutindo a realização de uma manifestação da categoria”,
Falou o deputado Célio Studart (PV-CE) ao Congresso em Foco. Para ele, não há como virar o jogo na Câmara a não ser na base da pressão.
“A categoria não tem jornada nem piso definidos. Não tem uma série de direitos. É um trabalho muitas vezes análogo à escravidão porque muitos não têm hora para descanso e recebem valores ínfimos para fazer plantões e jornadas enormes”,
Falou o deputado, que preside a Frente Parlamentar da Enfermagem. Studart participou de duas reuniões com Lira nas duas últimas semanas com outros integrantes da frente e representantes da categoria.
Lira anunciou que o projeto é polêmico, por isso não deve entrar no plenário sem discussões aprofundadas, audiências públicas e comissões. Os deputados que defendem cadeiras nacionais nesta categoria apresentaram pedido de urgência, mas o pedido deverá ser votado em plenário, a depender da vontade de Lira.
Quando o orador pretendia aprovar a proposta imediatamente em plenário, ignorou a comissão ao deliberar sobre a proposta controvertida.
“Quem entende seus métodos vai entender o que ele quer quando fala em ouvir os delegados. Este ano temos que votar neste projeto antes do dia 17. Pressionamos. Votar em emergências é pelo menos que ele pode fazer”,
Reclamou Studart. O pedido foi apoiado por 258 representantes.
Engraçado para salvar a vida do próximo,Nós temos serventia, agora para receber- mos um salário digno não merecemos!!
ResponderExcluirPara exercer a profissão com risco ergometrico,fisico e químico; Somos merecedores! Não adianta aplausos da janelas,queremos dignidade. Pela aprovação da Pl 2564!!
ResponderExcluirAplausos nao pagam contas mto menos os inumeros impostos brasileiros. Se fosse o aumento p eles fariam ate de madrugada e ainda recebem adicional nocturno.preguiça viu.
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