Apresentação Farmacologia do diabetes
O diabetes melito é definido por níveis elevados de glicemia associados a uma secreção pancreática de insulina inadequada ou ausente, e é classificado em quatro categorias: diabetes melito tipo 1, tipo 2, outros tipos de diabetes (causados por defeito genético ou medicações) e diabetes melito gestacional. Importante ressaltar que o diabetes melito pode causar um quadro de hiperglicemia grave, que, se não for tratada, pode resultar em retinopatia, nefropatia, neuropatia e complicações cardiovasculares. Portanto, torna-se necessária a administração de insulina ou outro fármaco hipoglicemiante para reduzir a morbidade e a mortalidade associadas ao diabetes.
o mecanismo de ação e os efeitos adversos das diferentes classes de fármacos usados no tratamento do diabetes melito.
Objetivo de aprendizagem :
- Identificar as classes de fármacos usados no tratamento do diabetes melito
- Explicar o mecanismo de ação de fármacos usados no tratamento do diabetes melito
- Descrever efeitos adversos de fármacos usados no tratamento do diabetes melito
Infográfico
Em alguns indivíduos, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta do pâncreas, que passa a liberar pouca ou nenhuma insulina para o corpo, ocasionando hiperglicemia. Esse é o processo que caracteriza o diabetes tipo 1 (DM1), que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. O DM1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Obrigatoriamente é tratado com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
O diabetes tipo 2 (DM2) ocorre quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o DM2. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar, porém pode ser preciso o uso de fármacos hipoglicemiantes orais e o uso de insulina para controlar a glicose.
Veja no Infográfico a classificação e os efeitos adversos das diferentes classes de fármacos usados no tratamento do diabetes melito.
Diabetes melito (DM) é doença crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o organismo não usa eficazmente a insulina produzida, resultando em hiperglicemia e outras alterações metabólicas. Ele promove dano microvascular (retinopatia, nefropatia e neuropatia) e se associa com redução de qualidade de vida, significante morbidade e aumento do risco de complicações macrovasculares, como cardiopatia isquêmica, doença cerebrovascular e doença vascular periférica.
O objetivo do tratamento do diabetes melito com o uso de insulinoterapia e/ou hipoglicemiantes orais é retardar a progressão da doença, maximizar a qualidade de vida, prevenir emergências diabéticas, reduzir o risco de complicações micro e macrovasculares e minimizar episódios de hipoglicemia.
Dica Farmacologia do diabetes
A classificação atual do diabetes melito identifica um grupo de pacientes que praticamente não apresenta nenhuma secreção de insulina e cuja sobrevida depende da administração de insulina exógena, que são os pacientes portadores de diabetes melito do tipo 1 (DM1). Além deles, também temos os pacientes portadores de diabetes melito do tipo 2 (DM2), embora a maioria dos pacientes com DM2 não necessite insulina exógena para a sua sobrevida.
Contudo, a maioria dos pacientes precisa de intervenção farmacológica com hipoglicemiantes orais e, além disso, com a progressão do DM a função das células β diminui gradativamente e o tratamento com insulina passa a ser necessário para alcançar níveis glicêmicos satisfatórios.
Nesse cenário, a produção de novas insulinas e de novos dispositivos de aplicação auxiliam, de modo significativo, a adesão do paciente ao tratamento com insulina
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