O homem pré-histórico marcou na rocha seres humanos, animais, plantas, elementos do seu mundo, expressando de uma forma intensa as suas vivências.
Pintura rupestre - Lascaux. 15.000 a 10.000 anos A.C.
As culturas da antiguidade como a Egípcia e Grega, deixaram marcas da sua história registadas sob a forma de imagens desenhadas que nos oferecem meios para a compreensão do seu pensamento história e sabedoria.
Fragmento do livro dos mortos de Tebas - Egito, C/ 1000 AC
O desenho da idade média transporta-nos para o ambiente da época com as suas personagens ingénuas e espaços "impossíveis" por ausência da perspectiva.
Detalhe de um desenho mural de Palau Calades - Barcelona. Idade Média
No renascimento o desenho ganha pujança e força com as suas perspectivas sublimes e a sensibilidade grandiosa dos mestres da época.
Paolo Ucello - estudo para cálice- Renascimento
Leonardo da Vinci - Estudo de perspectiva (detalhe) - Renascimento
Cada cultura possui saberes, códigos e valores próprios e portanto condiciona os sistemas de comunicação. O desenho de cada período histórico é condicionado por aquilo que em determinado momento histórico é considerado verdadeiro e digno de importância.
Veja-se por exemplo como varia a representação de um Cristo na arte Bizantina ou na da Idade Média, do Gótico ou da actualidade. Igualmente a representação da figura humana aparece com aspectos completamente diversos conforme as épocas históricas devido aos conhecimentos que se tinham ou não sobre a anatomia humana, ou os ideais de beleza do momento.
Também de indivíduo para indivíduo, mesmo sendo contemporâneos, o carácter do desenho varia caracterizando a capacidade de representação, sensibilidade, personalidade e interesses de cada um. Mesmo desenhos do mesmo indivíduo, por vezes variam bastante de acordo com diversas condicionantes, como a experiência, vivências, estados de espírito, etc.
Quase sempre um registo desenhado parte de uma experiência de observação da realidade. Refletindo sobre o que vê, o homem regista o que compreende da realidade e o que julga ser digno de interesse.
Picasso - Eric Satie - lápis s/ papel. 1920
Do ponto de vista do observador procura-se fazer a descodificação do que se vê representado, a partir do que se conhece do mundo, fazendo associações automáticas entre o que conhecemos da realidade e o que vemos representado.
O receptor, aquele que analisa um desenho, também só perceberá nele o que conseguir ou quiser entender. A cultura que cada um de nós possui, vai tornar-nos mais ou menos capazes de extrair "leituras" de uma imagem ou desenho. O tipo de sensibilidade, a disponibilidade e curiosidade para apreciar a imagem também conduzem a uma apreensão mais rica ou mais pobre.
O homem pré-histórico marcou na rocha seres humanos, animais, plantas, elementos do seu mundo, expressando de uma forma intensa as suas vivências.
Pintura rupestre - Lascaux. 15.000 a 10.000 anos A.C.
As culturas da antiguidade como a Egípcia e Grega, deixaram marcas da sua história registadas sob a forma de imagens desenhadas que nos oferecem meios para a compreensão do seu pensamento história e sabedoria.
Fragmento do livro dos mortos de Tebas - Egito, C/ 1000 AC
O desenho da idade média transporta-nos para o ambiente da época com as suas personagens ingénuas e espaços "impossíveis" por ausência da perspectiva.
No renascimento o desenho ganha pujança e força com as suas perspectivas sublimes e a sensibilidade grandiosa dos mestres da época.
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Leonardo da Vinci - Estudo de perspectiva (detalhe) - Renascimento
Cada cultura possui saberes, códigos e valores próprios e portanto condiciona os sistemas de comunicação. O desenho de cada período histórico é condicionado por aquilo que em determinado momento histórico é considerado verdadeiro e digno de importância.
Veja-se por exemplo como varia a representação de um Cristo na arte Bizantina ou na da Idade Média, do Gótico ou da actualidade. Igualmente a representação da figura humana aparece com aspectos completamente diversos conforme as épocas históricas devido aos conhecimentos que se tinham ou não sobre a anatomia humana, ou os ideais de beleza do momento.
Também de indivíduo para indivíduo, mesmo sendo contemporâneos, o carácter do desenho varia caracterizando a capacidade de representação, sensibilidade, personalidade e interesses de cada um. Mesmo desenhos do mesmo indivíduo, por vezes variam bastante de acordo com diversas condicionantes, como a experiência, vivências, estados de espírito, etc.
Quase sempre um registo desenhado parte de uma experiência de observação da realidade. Refletindo sobre o que vê, o homem regista o que compreende da realidade e o que julga ser digno de interesse.
Picasso - Eric Satie - lápis s/ papel. 1920
Do ponto de vista do observador procura-se fazer a descodificação do que se vê representado, a partir do que se conhece do mundo, fazendo associações automáticas entre o que conhecemos da realidade e o que vemos representado.
O receptor, aquele que analisa um desenho, também só perceberá nele o que conseguir ou quiser entender. A cultura que cada um de nós possui, vai tornar-nos mais ou menos capazes de extrair "leituras" de uma imagem ou desenho. O tipo de sensibilidade, a disponibilidade e curiosidade para apreciar a imagem também conduzem a uma apreensão mais rica ou mais pobre.
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